30 de agosto de 2009
O “não assunto” do Liedson na Selecção
Pronto, está o caldo entornado!
A discussão do momento, a menos de um mês das, porventura, eleições mais importantes das últimas décadas, é a concordância ou não da convocatória do Liedson à Selecção.
Aliás, o mundo do futebol é perito em arranjar “não assuntos” para discutir e ocupar carradas de jornais e programas de televisão. Tudo para evitar discutir os “assuntos reais”.
Ora, sendo este um “não assunto”, nem sei o que me deu para escrever este post, mas eu nunca disse que era coerente!
Então, há apenas duas coisas que gostava de dizer sobre “isto”:
- O Liedson é cidadão português? É. Quem duvidar disso, que vá estudar a lei.
- O Liedson é um bom (excelente) jogador, que joga numa posição que faz muita falta à Selecção Nacional. É. Quem duvidar disso, não percebe nada de futebol. Ou então é do FCP ou do Benfica e, então, não está habilitado a ter uma discussão séria.
Caso encerrado para a questão legal e técnica. Acho, por exemplo, muito mais questionável o facto dos seleccionadores poderem ser estrangeiros.
Discutir especificamente o questão do Liedson é perder tempo e oportunidade para discutir os assuntos de fundo que levam a estes "não assuntos". Mas isso não deve vender jornais nem programas de televisão, por isso vamos brincando com os “não assuntos” para entreter o povo no regresso no centro comercial.
Força levezinho! E que marques muitos que bem precisamos... nem que seja só por mais dois anos.
22 de agosto de 2009
Papagaios da crise e desemprego
Tenho ouvido alguns políticos que, quais papagaios, têm repetido vezes sem conta a história do Primeiro Ministro ter “decretado o fim da crise” - como eles gostam de dizer para parecerem espertos - na véspera de ser anunciado o maior número de desempregados desde há não sei quantos anos. E fazem-no numa tentativa de passar a mensagem de que o homem e o seu governo querem enganar o povo dizendo aquilo quando se verifica isto.
Ora, quem usa deste discurso ou é pouco inteligente ou é pouco sério, duas características que eu consideraria fundamentais para ocupar uma posição relevante pública ou privada.
É que tentar fazer este tipo de raciocínio demagógico não ajuda em nada o país e os tais não sei quantos mil desempregados. Mas é bem capaz de trazer alguns votos. Política, a quanto obrigas!
Para os mais impressionáveis pelos discursos dos papagaios, passo a explicar, tentando ser claro e objectivo.
- Com maior ou menor intensidade (os analistas e comentadores que se entretenham a discutir isso), é certo que o colapso do sistema financeiro, conforme o conhecíamos até hoje, e a crise mundial instalado afectou também a economia portuguesa. Ou seja, era inevitável, qualquer que fosse a pessoa e a cor política no poder.
- Vários lideres mundiais, analistas, consultoras e toda essa panóplia de gente que se ocupa de escrever profecias auto-realizadoras já fizeram saber que acreditam que a crise atingiu o seu máximo ou, por outras palavras, que a economia está a começar a recuperar. Não, o Sócrates não foi o primeiro.
- É normal, aliás é mesmo óbvio, que a economia e o emprego demoraram e demorarão a reagir ao “fim da crise” (a mim, cheira-me que muito mais do se espera, mas eu não sou analista nem consultor). Parece-me lógico e evidente que se a crise acabou “ontem”, os empregos não aparecem todos “hoje”. Aliás, é bem possível que “amanhã” ainda haja alguns despedimentos por efeitos da crise. Há um lag temporal de causa-efeito.
- Por isso, dizer que “a crise acabou” quando o desemprego atinge o seu máximo não é, de todo, uma contradição ou uma afirmação menos séria ou enganadora. Se acabou é porque atingiu o seu máximo. É pois natural que desemprego também.
Fui claro?
Ora, quem usa deste discurso ou é pouco inteligente ou é pouco sério, duas características que eu consideraria fundamentais para ocupar uma posição relevante pública ou privada.
É que tentar fazer este tipo de raciocínio demagógico não ajuda em nada o país e os tais não sei quantos mil desempregados. Mas é bem capaz de trazer alguns votos. Política, a quanto obrigas!
Para os mais impressionáveis pelos discursos dos papagaios, passo a explicar, tentando ser claro e objectivo.
- Com maior ou menor intensidade (os analistas e comentadores que se entretenham a discutir isso), é certo que o colapso do sistema financeiro, conforme o conhecíamos até hoje, e a crise mundial instalado afectou também a economia portuguesa. Ou seja, era inevitável, qualquer que fosse a pessoa e a cor política no poder.
- Vários lideres mundiais, analistas, consultoras e toda essa panóplia de gente que se ocupa de escrever profecias auto-realizadoras já fizeram saber que acreditam que a crise atingiu o seu máximo ou, por outras palavras, que a economia está a começar a recuperar. Não, o Sócrates não foi o primeiro.
- É normal, aliás é mesmo óbvio, que a economia e o emprego demoraram e demorarão a reagir ao “fim da crise” (a mim, cheira-me que muito mais do se espera, mas eu não sou analista nem consultor). Parece-me lógico e evidente que se a crise acabou “ontem”, os empregos não aparecem todos “hoje”. Aliás, é bem possível que “amanhã” ainda haja alguns despedimentos por efeitos da crise. Há um lag temporal de causa-efeito.
- Por isso, dizer que “a crise acabou” quando o desemprego atinge o seu máximo não é, de todo, uma contradição ou uma afirmação menos séria ou enganadora. Se acabou é porque atingiu o seu máximo. É pois natural que desemprego também.
Fui claro?
4 de agosto de 2009
Praxes de merda (literalmente)
O Tribunal da Relação de Évora confirmou a condenação de uns palermas quaisquer que esfregaram bosta de porco na cara de uma caloira.
O caso remonta a Outubro de 2001. A sentença da primeira instância saiu em Maio de 2008. Para os mais distraídos, estamos em Agosto de 2009. As penas são multas que variam entre os 640 e os 1600 Euros.
Em primeiro lugar, acho uma idiotice alguém se sujeitar às pseudo-praxes (des)organizadas dessa cambada de morcegos desocupados que anda a arrastar o cú pelos bancos da faculdade. E, não me venham com tangas, só para lá vai quem quer! É como as tropas especiais… só se deixa convencer quem quer.
Em todo o caso, a inocência dos caloiros não pode servir de desculpa para este tipo de abusos e violência.
Se eu fosse pai ou irmão dessa rapariga, tinha dado ou mandado dar um excerto de porrada a esses imbecis, logo em 2001. E, pronto, acho que a justiça teria ficado melhor servida. Rápida e eficientemente.
Ou alguém me poderia condenar por isso?
Caloiros, revoltem-se! Não vão! Mandem os “doutores” à grande merda (com todo o respeito) e vão mas é aproveitar os últimos dias de praia!
Ver noticia do JN aqui.
O caso remonta a Outubro de 2001. A sentença da primeira instância saiu em Maio de 2008. Para os mais distraídos, estamos em Agosto de 2009. As penas são multas que variam entre os 640 e os 1600 Euros.
Em primeiro lugar, acho uma idiotice alguém se sujeitar às pseudo-praxes (des)organizadas dessa cambada de morcegos desocupados que anda a arrastar o cú pelos bancos da faculdade. E, não me venham com tangas, só para lá vai quem quer! É como as tropas especiais… só se deixa convencer quem quer.
Em todo o caso, a inocência dos caloiros não pode servir de desculpa para este tipo de abusos e violência.
Se eu fosse pai ou irmão dessa rapariga, tinha dado ou mandado dar um excerto de porrada a esses imbecis, logo em 2001. E, pronto, acho que a justiça teria ficado melhor servida. Rápida e eficientemente.
Ou alguém me poderia condenar por isso?
Caloiros, revoltem-se! Não vão! Mandem os “doutores” à grande merda (com todo o respeito) e vão mas é aproveitar os últimos dias de praia!
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